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· Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
· Data de Publicação: Todas as Edições

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253. O Rapto II (LI) 14-12-2012 10:49:00
(Continuação de Arremedo de um Policial) Curioso ver aqueles dois tão aflitos! Depois dos últimos dias, em que uma agonia lenta a foi virando do avesso, ficando com as goelas e a alma de fora, esta variante vinha em boa hora. A Helena sabia que não prestava, mas eles não! Aqui estavam os amigos Hélder e Tino, tão agastados como ela tinha andado nos últimos tempos. E por causa dela. Se calhar Deus ainda não a tinha banido da Humanidade, já que permitia que alguém se preocupasse com a sua pessoa. Ela não prestava, só não via quem não queria. Devia sentir-se à distância. O cheiro dos maus sente-se, é por isso que os cães os atacam. Não dizia nada, precisava destes momentos de glória antes de se confessar. Desde que decidira morrer...

254. Ensaio sobre o amor 11-01-2013 16:38:00
Maria Paula T Q Barros Pinto “O meu corpo morreu!” – disse ela. Ele olhou-a, confuso. Estava na sua frente, falava, os braços e as penas mexiam, os olhos abriam e fechavam, o cabelo dourado brilhava ao sol da manhã. Não percebia.Morreu, como? Estás aí...” “O meu corpo morreu!”, insistiu ela, “pelo menos para ti... O que exist...

255. Três minhotas na emigração – três casos de sucesso 11-01-2013 14:25:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Se todos fôssemos iguais e ninguém ousasse, o mundo não tinha piada nenhuma. Por uma questão cultural os homens foram sempre os primeiros a avançar. E, num país como Portugal, encaixado entre o mar e o inimigo (leia-se, Espanha) onde a necessidade obrigou a ousar, os nossos homens abalaram. Primeiro pelo mar, depois para terras distantes como o Canadá, os EUA, o Brasil… ou outras menos distantes, a França, a Suíça, a Alemanha, mas na prática, com a mesma condicionante, a língua e a cultura. Curioso, maravilhoso, é que os homens sempre vieram buscar ou levaram as suas mulheres. As mulhe...

256. Crónica doméstica 18-01-2013 15:31:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Hoje à tarde, enquanto engomava com quanta força tinha - o ferro deve ser uma porcaria - uma toalha de linho, despojo ainda do Natal, a que a minha aversão pelo ferro e a tábua, foi adiando, pus-me a pensar na vida.E pensar na vida implica sempre enorme divagação, já que ela é variada e complexa. As vidas. Todas a...

257. Pedro e o lobo (III) 08-02-2013 15:17:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Se tudo fossem certezas o mundo seria mais fácil. Se tudo fosse fácil a vida não teria o sabor que tem. Mas porque é que para umas pessoas a vida é tão fácil e para outras, tão difícil? Pelo menos assim parece. As pessoas com dinheiro não se preocupam tanto em como arranjá-lo, não adormecem a pensar como vão pagar as contas no dia seguinte, não olham gulosas para as montras a pensar como seria bom saborear um quilo de brigadeiros de chocolate, beber uma garrafa de chianti, ou mandar pôr umas solas novas nas botas.O Pedro até achava que tinha um buraco na sola mas preferia não ter a certeza. Forrava-as com papel ...

258. Na praia (IV) 15-02-2013 15:04:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Nesse domingo a D. Julieta começou a preocupar-se: ninguém tinha pressa. O vento uivava e a chuva batia inclemente nas vidraças. A lareira acesa convidava à modorra, a família reunida encontrava-se de bom humor, os miúdos não bulhavam, o Zé estava macambúzio como sempre mas calmo, e nem falava em ir para o café onde o esperavam os companheiros do costume para a “sueca”. Nem a Mariana mostrava a pressa destrambulhada para se ir encontrar com o mocito do Curral do Negro… Aquela amizade desconcertava-a mas se dissesse alguma coisa seria pior. Criticá-la era o mesmo que e...

259. O homem invisível (II) 25-01-2013 15:12:00
Maria Paula T Q Barros Pinto A D. Julieta permanecia muito quieta na banheira, a água quase a transbordar, aqueles cheiros todos emanados das velas perfumadas e dos sais de banho a darem-lhe a volta ao miolo, a música melada a tocar… Ai, que bem, pensava ela. Porque é que haveria de sair? O que há lá fora melhor do que o meu sossego? Ou está frio ou calor nesta terra desbragada, ou arde tudo ou o gelo cristaliza as vaidades com o seu manto branco. As visitas e comadres querem-me é apanhar a jeito para ver se estou doente ou triste, e faço queixas do meu Zé, dos meus filhos e criadagem, para depois comentarem… Ora, aqui é que estou bem. E abria mais um pouco a torneira da água quente já que ia escorrendo pelo ralo e arrefecendo. Por vezes tinha de soerguer-se porque lhe davam “calores no coração” e parecia que ia ter um ataque. Depois voltava a mergulhar naquela doçura. Ao lado da banheira tinha uma mesinha onde estava um vinho especial e um copo de pé alto, que ia bebericando lentamente. Vinho branco bem gelado e seco, como ela apreciava. Devagarinho, devagarinho, lá ia a garrafa toda. Mas garrafas não faltavam na garrafeira, colheita da quinta que os caseiros faziam e engarrafavam. Era assim um sabor adocicado, levezinho, bom para senhoras pouco habituadas a beber. Mas o melhor, o melhor mesmo daquele néctar, é que quando a garrafa ia a meio, aparecia o seu amante...

260. O Robin dos Bosques (V) 22-02-2013 12:00:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Ele gostava de pensar, não era só a Mariana que lançava umas atoardas para o confundir, ver como ele reagia, e rir-se. Muitas vezes ele fazia-se de parvo. Era o seu papel preferido na vida, fazer-se de parvo e fingir que não estava a ver ou a perceber. Muita gente julgava-o lerdinho, e isso ainda lhe dava mais gozo… porque ele, oh desgraça, percebia tudo! Era de uma insensatez pungente terem conversas secretas na frente dele: “não faz mal, o mocinho do Curral do Negro é tonhinho… deixá-lo!”Ele punha a orelha bem guicha e sabia mais segredos do que a Judiciária. E tinha tudo registado, a c...

261. O Robin dos Bosques II (VI) 01-03-2013 15:27:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Havia dias em que o sangue lhe corria lento, leve, leve, deixando-o atordoado, sem vontade para mexer uma palha; ficava quieto a fitar o rio, pois sabia que não havia nada a fazer. Devia ser o sangue africano que, por certo, lhe corria nas veias… “Já disse que devo ser descendente de negros!” A Mariana olhava-o espantada: “Negros, como?!” Na ...

Registos 253 a 261 de 559

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